Tentando pensar e viver como um Reformado: Reflexões de um estrangeiro residente – Parte 2

Fé e compromisso de vida

Como sabemos, há uma relação indissolúvel entre comportamento e o que você crê. Quando sabemos no que cremos, as decisões tornam-se mais simples, ainda que não necessariamente, fáceis.

No entanto, uma das questões difíceis de responder é: no que você crê? A resposta a esta questão revelará uma série de pressupostos – conceitos implícitos em sua fala – muitos dos quais talvez jamais tenham ocorrido, pelo menos de forma teórica, ao entrevistado. Mesmo a gratuidade do que por vezes cremos, é sem algum tipo de referência, nem que seja a nossa educação, senso comum ou a suposta autoridade a quem demos crédito.

É possível que, sem percebermos, o nosso pensamento revele uma série de inconsistências e, até mesmo, excludências. O fato é que nossos conceitos, explícitos ou, não, terminarão por se juntar a outros e, deste modo, sem consciência e mesmo consistência, vamos aos poucos formando uma maneira de ver o mundo[1] e, conseguintemente, de avaliá-lo.

Cheung comenta:

De fato, se pensarmos profundamente o suficiente, perceberemos que cada proposição simples que falamos ou cada ação que realizamos pressupõe uma série de princípios últimos inter-relacionados pelos quais percebemos e respondemos à realidade. Essa é nossa cosmovisão.[2]

Esta percepção determinará de forma intensa o nosso comportamento na sociedade em que vivemos, tendo implicações em todas as esferas de nossa existência.

É necessário que entendamos, que a epistemologia antecede à lógica e esta, por mais coerente que seja, se partir de uma premissa equivocada nos conduzirá a conclusões erradas e, portanto, a uma ética com fundamentos duvidosos e inconsistentes.

Indo um pouco além, porém, significativamente longe, devemos afirmar com Sire (1933-2018) que a ontologia antecede à epistemologia.[3]  Por isso mesmo, a realidade sempre é mais importante e complexa do que a nossa percepção e experiência. A ontologia é a determinante de nossa possibilidade epistemológica. A nossa epistemologia, por sua vez, não é tão pura, como por vezes, somos tentados a pensar.

Contudo, a epistemologia não condiciona o ser (essência). As coisas são o que são independentemente de nossa apreensão. Assim como o nome não delimita nem determina a essência da coisa, a nossa percepção, com seus erros e acertos, não estatui por si só a essência e o alcance da realidade.

Antes do conhecer, há o ser. Se houver um conhecimento universal, porém, equivocado, isso não mudará a essência do ser. Se todos negassem a existência de Deus, isso não mudaria o fato de Deus ser o que é. O meu conhecimento, certo ou errado, muda a minha relação com o real, porém, não a essência da coisa. A realidade não é determinada pela minha apreensão ou não, mas por Deus quem cria e preservar o real.

Deve ser dito também, que toda verdade é lógica, no entanto, por algo nos parecer lógico, não significa que seja verdadeiro. A lógica é fundamental na construção e formalização de um pensamento, contudo, a apreensão do objeto, quer com fundamento ou apenas seguindo o senso comum de forma pré-analítica, é que será o fundamental. A lógica nada prova.[4] Ela apenas desenvolve induções lógicas já contidas em suas premissas.

Portanto, a questão epistemológica antecede à práxis e em grande parte a determina. “Uma cosmovisão contém as respostas de uma dada pessoa às questões principais da vida, quase todas com significante conteúdo filosófico. É a infraestrutura conceitual, padrões ou arranjos das crenças dessa pessoa”, resume Nash (1936-2006).[5]

Ainda que não pretendamos ser exaustivos, podemos, inspirando-nos parcialmente  em Nash (1936-2006),[6] dizer que a nossa cosmovisão é constituída por um conjunto de crenças que estabelecem essencialmente a sua distinção de outras cosmovisões ainda que haja no cerne de cada cosmovisão diferenças importantes, porém, que não são excludentes. Vejamos algumas dessas crenças:

 

a) Deus: Ainda que o nome de Deus nem sempre apareça em nossas discussões, a fé em Deus, envolvendo obviamente o conceito que temos dele, é ponto capital em qualquer cosmovisão. Deus existe? Ele se confunde com a matéria? Há um só Deus? Ele age? É soberano? É um ser pessoal? As respostas que dermos a estas questões são cruciais para identificar a nossa cosmovisão.

Expressando uma cosmovisão evangélica, o que Sproul (1939-2017) escreveu é ilustrativo aqui: “Se nos recusarmos a honrar a Deus como Deus, toda nossa visão sobre a vida e o mundo torna-se distorcida”.[7]

 

b) Metafísica: A Metafísica trata da existência e da natureza e a qualidade daquilo que é conhecido. A nossa cosmovisão determinará um tipo de compreensão de questões tais como: todos os homens têm a mesma essência? Todo evento deve ter uma causa? Há realidade além daquilo que podemos ver? Existe um mundo espiritual? Há um propósito para o universo? Qual a relação entre Deus e o universo?[8]

 

c) Epistemologia: A Epistemologia é o estudo das questões relacionadas aos problemas filosóficos do conhecimento. O seu objetivo é conhecer, interpretar e descrever, filosoficamente, os princípios essenciais que conduzem ao conhecimento científico ou, em outras palavras, “estudar a gênese e a estrutura dos conhecimentos científicos”.[9]

 A Epistemologia trata de questões tais: Como conhecemos? É possível um conhecimento certo a respeito de alguma coisa? Os sentidos nos dão um conhecimento certo a respeito dos objetos sensíveis? Nossas percepções dos objetos sensíveis são idênticas a esses objetos? Qual a relação entre o intelecto e a matéria? Qual a relação entre a razão e a fé? Podemos conhecer algo sobre Deus? É o método científico o melhor método para o conhecimento?[10]

 

d) Ética: Lalande (1867-1963) interpretando determinada compreensão, define ética como o “conjunto das regras de conduta admitidas numa época ou por um grupo social”.[11]

A Ética filosófica analisa a vida virtuosa no seu valor último, e a propriedade de certas ações e estilos de vida. Ela se refere à conduta humana, às normas e princípios a que todo o homem deve ajustar seu comportamento nas relações com seus semelhantes e consigo mesmo.

O filósofo moral não é apenas um cientista teórico envolvido em especulações abstratas, ele é alguém comprometido com a realidade, buscando soluções para os problemas práticos que nos cercam e que deram origem à pesquisa. A sua preocupação também, não se limita à ação certa, mas, também, ao princípio que a justifica.

Perguntas comuns a esta disciplina: É justo falsificar a declaração de imposto de renda? O aborto é correto? E financiar instituições que em suas pesquisas contemplem a prática do aborto? É viável a pena de morte? A eutanásia? Há um padrão absoluto de moral ou ele é relativo à épocas, culturas e pessoas? A moralidade transcende ao lugar, época e cultura? Como distinguir o bem do mal?[12]

 

e) Antropologia: O conceito que temos a respeito do homem revela aspectos de nossa cosmovisão. O ser humano é apenas matéria? De que forma a morte determina o fim de nossa existência? Existe algum tipo de recompensa ou punição após a morte? A alma é imortal? O homem é um ser livre ou determinado por forças deterministas? Qual o propósito da vida?[13]

 

f) História: “A Filosofia da história é a reflexão crítica acerca da ciência histórica e inclui tanto elementos analíticos quanto especulativos, conceituam Geisler (1932-2019) e Feinberg (1938-2004).[14]

 Ela parte do princípio de que o homem é uma síntese entre o passado e o presente, tendo as suas decisões atuais relação direta com as suas experiências pretéritas. Desse princípio, surgem, por exemplo, algumas perguntas: O alvo da explicação histórica é predição ou, meramente, entendimento? Visto que escrever a história envolve seleção de material pelo historiador, um documento histórico pode ser considerado objetivo? A História é linear[15] ou cíclica?[16] Existe alguma finalidade, ou um padrão que confira sentido à História?[17]

 

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa

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[1]Cf. Ronald H. Nash, Questões Últimas da Vida: uma introdução à Filosofia, São Paulo: Cultura Cristã, 2008, p. 8. Veja-se também: Franklin Ferreira; Alan Myatt, Teologia Sistemática, São Paulo: Vida Nova, 2007, especialmente, p. 8-10.

[2]Vincent Cheung, Reflexões sobre as Questões Últimas da Vida, São Paulo: Arte Editorial, 2008, p. 61.

[3] James W. Sire, Dando nome ao elefante: Cosmovisão como um conceito, Brasília, DF.: Monergismo, 2012, p. 77-109.

[4]Veja-se: Thomas Sowell, Conflito de visões: origens ideológicas das lutas políticas, São Paulo, É Realizações, 2012, p. 18-19.

[5]Ronald H. Nash, Questões Últimas da Vida: uma introdução à Filosofia, Questões Últimas da Vida: uma introdução à Filosofia, São Paulo: Cultura Cristã, 2008, p. 13. “Modo pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. (…) É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da vida. Uma cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus, origens, mal, natureza humana, valores e destino” (Cosmovisão: Norman Geisler, Enciclopédia de Apologética: respostas aos críticos da fé cristã, São Paulo: Editora Vida, 2002, p. 188).

[6]Ronald H. Nash, Questões Últimas da Vida: uma introdução à Filosofia, p. 15ss.

[7]R.C. Sproul, A Santidade de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 1997, 206.

[8] Observe, por exemplo, como essa afirmação reflete de modo nítido uma cosmovisão bastante clara: “A providência de Deus é mais manifesta que o sol com seus raios e, em cada tempo e lugar, no deserto, nos países habitados e inóspitos, na terra e no mar, em qualquer lugar a que vás, perceberás a memória clara e suficiente, antiga e nova, desta providência, vozes que se elevam de todas as partes, mais penetrantes que a voz do homem racional, e que falam de sua solicitude a quem quiser escutar” (São João Crisóstomo,  Da Providência de Deus, São Paulo: Paulus, 2007, p. 93. (Edição do Kindle).

[9]Hilton F. Japiassu, Introdução ao Pensamento Epistemológico, 3. ed. rev. e amp. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1979, p. 38. Vejam-se descrições complementares In: Thomas R. Giles, Introdução à Filosofia, São Paulo: EPU; EDUSP, 1979, p. 121; Franklin L. da Silva, Teoria do Conhecimento: In: Marilena Chauí, et. al. Primeira Filosofia, 4. ed. São Paulo: Brasiliense, © 1984, p. 175; Johannes Hessen, Teoria do Conhecimento, 7. ed. Coimbra: Arménio Amado – Editor, 1976, p. 25.

[10] Observe aspectos de uma cosmovisão revelados nessas afirmações: “Primária e fundamental, para a epistemologia revelacional, é a afirmação de que o homem pode ter um conhecimento verdadeiro da realidade. Nenhuma forma de agnosticismo é consistente com qualquer forma de cristianismo” (Cornelius Van Til, Epistemologia Reformada, Natal, RN.: Nadere Reformatie Publicações, 2020, v. 1, p. 7).

“A epistemologia teísta, a doutrina do conhecimento de Deus, implica uma epistemologia geral, uma doutrina do conhecimento de todas as coisas” (John M. Frame, A Doutrina do Conhecimento de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 25).

“Embora o método científico tenha provado ser extremamente bem-sucedido em revelar o funcionamento do universo, ele tem suas limitações e não pode ser o único caminho para a descoberta de todo conhecimento” (Michael G. Strauss, Método Científico. In: Paul Copan, et al., ed. Dicionário de Cristianismo e Ciência,  Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2018 (Edição do Kindle), posição 21716 de 34343). (Veja-se: Hermisten M.P. Costa, Fundamentos pressuposicionais da Teologia Reformada, Goiânia, GO.: Editora Cruz, 2022, p.113ss.).

[11]Moral: In: André Lalande, Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia, São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 705. Para uma distinção entre Ética e Moral, veja-se: W. Gary Crampton; Richard E. Bacon, Em Direção a uma Cosmovisão Cristã, Brasília, DF.: Monergismo, 2010, p. 56.

[12] Vejam esses declarações:

“O Ocidente perdeu o rumo da bússola moral e epistêmica. Ele não possui nenhum critério comum para julgar se os seres humanos estão se movendo para cima ou para baixo, se permanecem parados, ou se apenas se movem sabe Deus para onde” (Carl F.H. Henry, O Resgate da Fé Cristã,  Brasília, DF.: Monergismo, 2014, p. 27-28).

“De acordo com o pós-modernismo, o ser humano é criador da verdade. O ser humano é a fonte da moralidade. Em outras palavras, o ser humano é deus. Esse tipo de paganismo é tão antigo quanto o Éden” (Gene Edward Veith, Jr., De Todo o Teu Entendimento, São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 108).

“Nunca se pode ter moral verdadeira sem absolutos. Nós podemos chamá-la de moral, mas sempre termina com ‘eu gosto’, ou contrato social, nenhum dos quais é a moral. (…) E não tendo nenhum absoluto, o homem moderno não tem categorias. Não se podem ter respostas verdadeiras sem categorias, e estes homens não podem ter outras categorias, além das pragmáticas e tecnológicas”  (Francis A. Schaeffer, Poluição e a Morte do Homem, São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 24).

[13]Analise essas concepções:

“Talvez se trate de uma utopia, mas não de um sonho incoerente. É uma ideia que se impõe pela força única de sua coerência lógica. Tal é a conclusão a que a busca da autenticidade leva necessariamente. Rompeu-se a antiga aliança. Enfim, o homem sabe que está sozinho na imensidão indiferente do universo, de onde emergiu por acaso. Não mais do que seu destino, seu dever não está escrito em lugar algum. Cabe-lhe escolher entre o Reino e as trevas” (Jacques Monod, O acaso e a necessidade, Petrópolis, RJ.: Vozes, 1971, p. 198).

“O que você vê quando está caminhando por uma rua cheia? Pessoas aqui e ali, muitas delas em seu caminho impedindo que você entre onde quer? Ou você vê um homem aqui, uma mulher ali, uma criança lá, todos feitos à imagem de Deus? Olhe na fila de pessoas esperando pelo ônibus, o que você vê? Você está pensando se haverá espaço suficiente para você no ônibus? Há mais beleza naquela  fila no ponto de ônibus do que há em toda a Cordilheira dos Andes. Há mais pecado ali também, mas há mais da imagem de Deus ali do que em todas as montanhas do mundo. Deus nunca fez uma montanha à sua imagem” (Stuart Olyott, Jonas – O missionário bem-sucedido que fracassou, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2012,  p. 75).

“O homem não se torna humano por meio da cultura e da civilização. Mas a civilização e a cultura se tornam humanas quando o homem que as produz é verdadeiramente humano” (Emil Brunner, Dogmática: A Doutrina Cristã da Criação e da Redenção, v. 2, São Paulo: Fonte Editorial, 2006, p. 101).

[14]Norman L. Geisler; Paul D. Feinberg, Introdução à Filosofia, São Paulo: Vida Nova, 1983, p. 27.

[15] “O importante princípio que devemos manter sempre vívido na mente é que a única maneira de entender a longa história da raça humana é dar-se conta de que ela é resultado da Queda. Essa é a única chave da história, de qualquer espécie de história, tanto da história secular como desta história mais puramente espiritual que temos na Bíblia. Não se pode entender a história da humanidade se não se leva em conta este grande princípio. A história é o registro do conflito entre Deus e Suas forças, de um lado, e o diabo e suas forças, de outro; e o grande princípio determinante é de imensa importância, não só para entender-se a história passada, como também para entender-se o que está acontecendo no mundo hoje. É, igualmente, a única chave para compreender-se o futuro. Ao mesmo tempo, é a única maneira pela qual podemos compreender as nossas experiências pessoais” (D. M. Lloyd-Jones, O Combate Cristão, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1991, p. 72). “A história não saiu das mãos de Deus” (D. Martyn Lloyd-Jones, As Insondáveis Riquezas de Cristo, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1992, p. 64).

[16] “O conceito grego da história como um processo cíclico trancava os homens num moinho onde eles podiam lutar com todas as forças, mas nem deuses nem homens conseguiam avançar. O conceito cristão do julgamento indica que a história caminha rumo a um objetivo” (Leon Morris, A Doutrina do Julgamento na Bíblia: In: Russel P. Shedd; Alan Pieratt, eds. Imortalidade, São Paulo: Vida Nova, 1992, p. 62).

[17]Vejam as seguintes percepções:

Carson constatando a secularização na prática e nos discursos, arrematou: “Hoje não existe um departamento de história na terra que aprovaria uma dissertação de doutoramento que tentasse inferir alguma coisa sobre a providência” (D.A. Carson, O Deus amordaçado: o Cristianismo confronta o pluralismo,  São Paulo: Shedd Publicações, 2013, p. 38-39).

“Ao criar uma crise epistemológica, os questionamentos pós-modernistas rejeitam até a possibilidade da verdade, histórica ou qualquer outra” (Clyde P. Greer, Jr., Refletindo Honestamente sobre a História: In: John F. MacArthur, Jr. ed. ger. Pense Biblicamente!: recuperando a visão cristã do mundo, São Paulo: Hagnos, 2005, p. 411).

“A história é a realização dos pensamentos de Deus, a expressão de seu plano divino”  (Herman Bavinck, Dogmática Reformada: Prolegômena, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 1, p. 354-355).

“Deus inseriu a revelação da Bíblia na História; Ele não a forneceu (como poderia ter feito) em forma de livro-texto teológico. Localizando a revelação na história, que sentido teria para Deus ter-nos fornecido uma revelação cuja  história fosse falsa? Também o homem foi inserido neste universo que, como as Escrituras mesmo dizem, fala de Deus. Que sentido, então, teria para Deus ter nos oferecido sua revelação em um livro cheio de falsidades acerca do universo? A resposta para ambas as questões deve ser ‘nada disso faria sentido!’. Está claro, portanto, que, do ponto de vista das Escrituras em si, podemos observar uma unidade por todo o campo do conhecimento. Deus falou, numa forma linguística e proposicional, verdades sobre si mesmo e verdades sobre o homem, a sua história e o universo” (Francis A. Schaeffer, O Deus que intervém,  2. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 146).

 

 

 

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